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sábado, 10 de março de 2012

Políticos querem desligar a internet.

    Dizem que o futuro não é algo para ser previsto, mas para ser conquistado. Com essa premissa em mente, sugiro algumas questões sobre as quias devemos refletir em 2012.
    Estou convencido de que a era indústrial finalmente acabou. Agora, precisamos reconstruir nossas instituições para uma nova era de inteligência, em rede com um novo conjunto de princípio, como colaboração, abertura, compartilhamento, interdependencia e integridade.


    Precisamos nos comprometer com a idéia de que a comunicação é um direito humano básico. Durante a primavera Árabe, os ditadores tentaram desligar o acesso a internet e as ferramentas digitais. Nas arruaças em Londres, os líderes do governo Inglês discutiram a possibilidade de desligar a internet. Nos EUA, um projeto de lei pode dar ao presidente o poder de desligar a internet. A idéia é permitir ações efetivas em situações consideradas de emergência.
    A proposta surge como forma de reforçar a resposta em relação a algum ataque de grande escala que ameace a segurança nacional. um dos criadores do projeto é o senador Joe Liebermenn.


    A experiência sugere que essas ações podem ser simplesmente desastrosas. Quando governos desligam a Web, pessoas que não estavam envolvidas são afetadas, irritam-se e passam a ficar envolvidas. Mais do que isso, quando ferramentas de comunicação, como Twitter e Facebook, são retiradas das mãos das pessoas, elas não tem outra escolha a não ser ir para as ruas. Conforme a internet se torna base da criação de riqueza, da saúde pública, logística, comércio e todas as outras facetas da sociedade, o ato de desligar-la tem o efeito de criar uma greve geral digital e paralisar a economia.

    A COMUNICAÇÃO É UM DIREITO NA ERA DIGITAL ? QUAIS SÃO OS NOVOS MODELOS DE LIBERDADE DE EXPRESSÃO NECESSÁRIOS NESSES NOVOS TEMPOS.

    Tais questões são urgentes, uma vez em que o mundo está tomado por jovens, com mais da metade da população com menos de 25 anos de idade. Como muitos cresceram mergulhados nos bits digitais, eles são adeptos da mídia interativa e ficam confortáveis com a tecnologia. Pesquisas most6ram que os jovens formam a primeira geração da história global com fortes desejos de liberdade, customização, colaboração e inovação.

    A juventude de hoje sempre ouviu que teria uma vida longa e próspera se estudasse e trabalhasse duro e ficasse longe de problemas. Não é isso que está acontecendo. Ao redor do mundo, o desemprego entre os jovens é muito maior do que a média nacional. Eles estão desiludidos e a alta taxa de desemprego aumenta a possibilidade de radicalização.


   Durante os anos 1960, a radicalização nessa faixa estava baseada em causas como a oposição à guerra no Vietnã. Hoje, ela é movida por esperanças pessoais destruídas, tratamento errado e injustiça. A juventude frustrada de hoje tem em mãos a ferramenta mais poderosa já desenvolvida para descobrir o que acontece, informar aos outros e organizar respostas coletivas. Como podemos motivá-los a encontrar soluções e, ao fazer isso, evitar o conflito de gerações que pode fazer os anos 1960 parecerem ridículos.

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