Com a chegada dos aparelhos portáteis da Apple como iPhone e iPad, esses aparelhos viraram febre entre os jovens, principalmente agora depois que as empresas concorrentes resolveram entrar na disputa de mercado, resultado é vários modelos de Smarthphones e Tablets de todos os preços. Com isso esses aparelhos dominaram o mercado deixando muito atrás as vendas de PCS e Notebooks.
Agora a novidade é que PCs finos, leves e poderosos estão em uma campanha da Intel de 300 milhões de dólares, e que tem como objetivo convencer o mundo de que estamos diante de uma nova revolução: os ultrabooks.
A força da Intel para promover os ultrabooks pode ser sentida no início do ano, durante a CES ( Consumer Electronics Show ) realizada em Las Vegas ( Estados Unidos ). Principal vitrine de tendências e produtos tecnológicos, a feira assistiu ao lançamento de dezenas de modelos de fabricantes como, Acer, Asus, Dell, HP, Lenovo, LG, Samsung e Toshiba. Até julho estima-se que mais de 75 ultrabooks devem chegar ao mercado.
A corrida das empresas para lançar produtos pode ser explicada pelo números do mercado. Segundo a consultoria IDC, a venda de ultrabooks deve chegar a 25 milhões de unidades até o final de 2012, ou 10% de todos ao notebooks comercializados no mundo. A participação deve saltar para 28% no ano que vem e atingir 38% do mercado em 2014, segundo o instituto IHS iSuppli.
Dona da marca Ultrabook a Intel controla os lançamentos com rédea curta e determina quais notebooks se encaixam na categoria. Além do tamanho reduzido ( 1,4 quilo e 2 centímetros de espessura ) eles tem de oferecer inicialização rápida com o uso de drivers de memória flash e autonomia de bateria superior a 5 horas em condições de uso normais. Tudo isso aliado ao bom desempenho dos seus processadores de baixa voltagem.
Os ultrabooks são uma resposta da Intel ao Tablet, no mercado em que a fabricante nunca conseguiu espaço e cujas vendas atingiram 63 milhões de unidades no ano passado. A empresa não investia tanto em uma campanha 2003, quando lançou a primeira geração de notebooks Centrino, responsável por massificar os laptops com WI-FI, para ajudar na divulgação, convocou o Will.i.am, músico do grupo Black Eyed Peas e diretor de inovação da Intel, para fazer uma turnê mundial promovendo os ultrabooks.
Além do dinheiro da campanha, a Intel vai colocar mais 300 milhões de dólares em um fundo que investem em empresas que desenvolvam tecnologia para ultrabooks. Com o objetivo de encontrar maneiras de estender a vida da bateria, aprimorar a segurança dos dados e desenvolver soluções com interfaces sensível ao toque, reconhecimento de voz e uso de NFC.
Apesar do esforço da Intel, muita gente ainda se os ultrabooks não seriam apenas a evolução natural dos notebooks. Para os críticos a verdadeira mudança seria a chegada de computadores superfinos com os preços semelhantes aos comuns. No Brasil os ultrabooks custam mais caros do que as versões do MACBOOK AIR ( Apple ).
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